Finalista da Liga Nacional de Futsal, recifense Richard pode entrar em seleto grupo de artilheiros


Pernambuco sempre foi uma grande força no cenário do futsal brasileiro, notabilizando-se, principalmente, por revelar grandes craques da bola pesada. Aos 30 anos, o recifense Richard, ala-esquerdo do Atlântico de Erechim e atual artilheiro da Liga Nacional de Futsal (LNF), se marcar na grande final em jogo único, que acontece neste domingo (17), em Toledo-PR, contra o Joinville, vai se juntar a outras cinco lendas que ultrapassaram a marca dos 30 gols em uma temporada: Manoel Tobias, Falcão, Lenísio, Vander Carioca e William Negão. 




Richard já está virtualmente definido como o artilheiro da Liga de Futsal de 2023, visto que tem cinco gols a mais que o segundo colocado, o seu companheiro de equipe William Bolt. Mas, para o recifense, essa premiação só faz mais sentido junto com o título do campeonato, o que lhe renderia também, possivelmente, a premiação de craque da temporada. “Além de ser artilheiro, posso entrar no top-5 de todas as artilharias da Liga, junto com Manoel Tobias, Lenísio e Falcão, então isso é uma inspiração para mim e uma motivação. Espero conseguir o título da liga, a artilharia e a premiação de melhor jogador”, disse. 


O pernambucano começou a trajatória na LNF em 2018, quando atuou no Marreco Futsal, clube de Francisco Beltrão-PR. Desde então, vestiu outras camisas importantes do futsal brasileiro, conseguindo se destacar em todas elas. Sobre a caminhada pelos grandes times do Sul do Brasil, Richard fez uma autoavaliação e reflete sobre a dificuldade que é sair do Nordeste e brilhar longe de casa.


“Eu acredito que tenho uma trajetória vitoriosa. É difícil alguém sair de Recife, sem ter um mercado. Aqui no Sul é muito disputado, já em Pernambuco a base é muito forte, mas a categoria adulto não é tanto. Joguei em dois clubes em que sonhava defender, Carlos Barbosa e Jaraguá. Tive momentos vitoriosos em ambos, me destaquei e aprendi bastante para chegar aqui no Atlântico e fazer esse ano maravilhoso”, declarou o ala do Atlântico. 


Nas duas últimas temporadas, enquanto defendia as cores de Carlos Barbosa-RS, o recifense já tinha bons números, atingindo a média de 0,5 gols por partida. No início de 2023, o ala acertou com o Atlântico, onde encontrou um ambiente bem propício para brilhar.


Até antes da final, Richard marcou 30 gols em 28 jogos, atingindo uma incrível média de 1,1 gol por partida. “Foi um casamento bacana, nossa equipe é muito intensa e encaixa muito bem com meu estilo de jogo. Além disso, acho que tem também a dedicação do dia a dia de trabalho. Esse ano eu tinha colocado umas metas para mim e graças a Deus estou podendo alcançá-las”. 


Origem  


Criado em Boa Viagem, perto do terceiro jardim, Richard teve o apoio familiar desde pequeno, fazendo toda sua formação com a bola pesada na Ilha do Retiro. “Eu comecei no futsal com cinco ou seis anos de idade, através do meu avô, que era diretor do futsal do Sport na época e foi o meu maior incentivador. Daí que comecei minha jornada. Iniciei já na equipe, não fui à escolinha e fiquei no Sport até os 18 anos”, relembra. 


Expectativa de atingir outros patamares


A Liga Nacional de Futsal é uma das mais disputadas do mundo e alcançar o status de artilheiro e provável melhor jogador acaba atraindo os holofotes da modalidade para si. Richard não esconde a vontade de ser lembrado pelo o treinador da Seleção Brasileira, Marquinhos Xavier, e visa estar na disputa da Copa do Mundo do Uzbequistão em 2024. 


“Lógico, é o sonho de todo mundo vestir a camisa da Seleção Brasileira, respeitando quem já está por lá. Venho trabalhando e esperando a minha oportunidade e, quando ela chegar, vou agarrar com unhas e dentes. Tenho muita esperança de disputar o mundial do ano que vem”, prospectou. 

 

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