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Um dos casos contados pelos diretor do filme, Wagner de Assis, é sobre um idoso que se apresentou na entrada do set de filmagem e pedindo para falar com ele. O responsável pelo set prometeu fazer contato com o diretor para repassar o recado, e aí…

— O chefe do platô, o Alex, quis passar um rádio. No momento em que ele abaixou para olhar o rádio, sintonizar o canal da direção, ele levantou os olhos: o senhor desapareceu na frente dele — conta Wagner de Assis. — Ele ficou apavorado, achando que aquele homem tinha corrido na minha direção. Ele rodou o set de filmagem inteiro e nunca mais viu esse homem. Para ele, que não estava acostumado, foi bem assustador.

O diretor relata um outro caso curioso, desta vez com os testemunhos dos atores que participavam das gravações, Edson Celulari e Fernanda Rodrigues.

— Estávamos filmando num cenário que era um centro espírita. Estava fechado e o elenco todo dentro do cenário. Ninguém entrou, ninguém saiu. E eles começaram a sentir um cheiro de rosas muito forte. Nesse dia, havia a presença de um médium visitando a locação, o Nelson Martins Soares, que é meu amigo, um médium de materialização. Eu olhei pra ele. Ele começou a rir e falou: “Temos visitas.”

Wagner já está acostumado com esse clima durante as gravações. Além de “Nosso Lar”, de 2010, ele também tem outros longas do gênero no currículo, como “Kardec” e o documentário “Chico para Sempre”, de 2022. Em novembro, ele iniciou as gravações de “As Irmãs Fox”, que conta a história de três americanas que participaram da origem do “moderno espiritualismo ocidental”.