A Portuguesa perdeu para o Novorizontino por 2 a 0, no Estádio Jorge Ismael de Biasi. O jogo aconteceu na tarde deste domingo (10), válido pela 12ª rodada do Campeonato Paulista, a última da primeira fase.

Já classificada, a Lusa entrou em campo apenas para cumprir tabela, mas não facilitou para o adversário e bateu de frente. O Tigre, por sua vez, precisava da vitória para se garantir na semifinal da competição e conseguiu, com gols de Fabrício Daniel e Rômulo

A Rubro-Verde foi escalada por Pintado com: Thomazella; Douglas Borel, Marco Antônio, Robson e Pedro Henrique; Patrick, Zé Ricardo e Ricardinho; Victor Andrade, Leandro e Henrique Dourado. Na segunda etapa entraram: Quintana, Chrigor, Denis, Rone e Paraizo.

Quanto ao Tigre, Eduardo Baptista escalou a equipe com: Jordi, Luisão, Renato e Chico; Raul Prata, Marlon, Rômulo e Danilo Barcelos (Reverson); Fabrício Daniel, Waguininho e Neto Pessoa. No segundo tempo entraram: Geovane, Reverson, Paulo Vitor, Lucca e Dantas.

Com a derrota, a equipe lusitana terminou a primeira fase na 2ª colocação do Grupo A, com 10 pontos, atrás do Santos, que somou 22. Santo André e Ituano, com oito e seis pontos, ficaram em 3º e 4º na chave, respectivamente, e ainda foram os dois rebaixado à Série A2.

A Lusa ainda terminou na 13ª colocação entre os 16 participantes na classificação geral. O adversário do time nas quartas de final será o Peixe, líder do seu grupo, que teve a segunda melhor campanha da primeira fase, atrás apenas do Palmeiras, o primeiro com 25.

O JOGO

Com os donos da casa precisando do resultado, a partida começou com muita correria e pouca efetividade. Com 5 minutos disputados, nenhum goleiro havia trabalhado ainda. Apenas cumprindo tabela, a Portuguesa se preservava na defesa para sair nos contra-ataques com velocidade, aproveitando da característica de Victor Andrade. Com 8 no relógio, o Novorizontino abriu o placar com Fabrício Daniel, que arriscou da entrada da área após bola mal afastada: 1 a 0.

Após balançar as redes, o Tigre se manteve presente no campo de ataque, enquanto a Rubro-Verde encontrava dificuldade para sair da defesa. Com 15 no cronômetro, Danilo Barcelos finalizou pela esquerda e exigiu uma boa defesa de Thomazella, portanto, quase saiu o segundo gol dos donos da casa. No minuto seguinte, Zé Ricardo fez um grande lançamento pelo meio, encontrou Leandro, que tentou de cobertura e a bola passou rente à trave de Jordi, quase o empate lusitano.

Com 25 minutos do confronto, a Rubro-Verde estava mais solta em campo, com mais presença ofensiva, mas ainda não conseguia levar perigo à meta de Jordi. No minuto seguinte, Zé Ricardo recebeu a bola na entrada da área, mas finalizou de qualquer jeito e isolou. Aos 35 no relógio, o cenário da partida se mantinha da mesma forma, sem grandes oportunidades, mas com muita transpiração. No minuto seguinte, Zé Ricardo arriscou de longe e quase surpreendeu o goleiro adversário, mas a bola, por pouco, foi para fora.

O Novorizontino voltou a frequentar o campo de ataque aos 40 minutos, com finalização de Fabrício Daniel, mas a bola subiu demais e não assustou Thomazella. No minuto seguinte, o time da casa teve outra oportunidade, com Waguininho, de cabeça, mas ação foi fraca e o goleiro lusitano defendeu sem dificuldade. Com 48 no relógio, o árbitro Lucas Canetto Bellote apitou o fim do primeiro tempo, com a vitória parcial do Tigre, no Estádio Jorge Ismael de Biasi: 1 a 0.

Na volta do intervalo, Pintado fez duas alterações, com as entradas de Quintana e Chrigor, nas vagas de Robson e Henrique Dourado. A tônica do segundo tempo foi semelhante ao do primeiro, com muita disputado no meio de campo. Com 5 no cronômetro, o Tigre chegou ao segundo com com Rômulo, que arriscou de fora da área e a bola ainda resvalou na trave antes de estufar as redes de Thomazella: 2 a 0. Com 10 minutos, Victor Andrade tentou um chute de fora da área, mas isolou e desperdiçou a oportunidade.

Mesmo a ampla vantagem no resultado, o Novorizontino se manteve no ataque em busca do terceiro gol, e quase conseguiu aos 15, na cabeçada de Chico após escanteio, mas a bola chegou fácil nas mãos de Thomazella. Com em 20 no relógio, os donos da casa seguia na pressão ofensiva, enquanto a Portuguesa tentava aproveitar as escapadas em velocidade, mas sem dar trabalho ao goleiro oponente. O Tigre quase marcou mais uma vez em grande jogada de Fabrício Daniel, aos 22 minutos, mas na última hora a defesa afastou.

Com 23 no cronômetro, o técnico lusitano promoveu mais duas mudanças, com as entradas de Denis e Rone, nos lugares de Ricardinho e Leandro. O jogo esfriou a partir desse momento, sem a mesma velocidade e intensidade de antes, com os donos da casa cumprindo a missão de se classificarem às quartas de final, e a Lusa já garantida. Com 30 minutos, Pintado realizou a quinta e última alteração com a entrada de Paraizo para a saída de Douglas Borel.

O Novorizontino voltou a assustar Thomazella duas vezes, com 40 do segundo tempo, exigindo duas boas defesas, mas o goleiro levou a melhor e evitou que o adversário aumentasse o placar. O ensaio de pressão à defesa lusitana seguiu nos instantes finais do confronto, mas a Rubro-Verde teve êxito ao impedir os donos da casa. Com 45 no relógio e o placar resolvido, os times apenas esperavam o apito final, que aconteceu aos 48, com a confirmação da vitória e classificação do Tigre: 2 a 0.

QUARTAS DE FINAL

Lembrando que a Lusa está garantida no Paulistão A1, classificado para a Série D do Campeonato Paulista e sonha com a Copa do Brasil de 2025. Para que consiga a vaga de imediato do torneio, sem depender de ninguém, a Rubro-Verde terá que avançar à semifinal.